Dorival enfatizou que o São Paulo é o time mais guerreiro que ele já comandou até hoje

O técnico Dorival Júnior, em uma entrevista no programa Bola da Vez, destacou uma característica especial no São Paulo atual que ele nunca havia vivenciado em outras equipes onde trabalhou, como Flamengo e Santos, que tinham jogadores de grande talento, como Neymar, Paulo Henrique Ganso, Gabigol, Arrascaeta e outros. Dorival enfatizou que o São Paulo é o time mais guerreiro que ele já comandou até hoje. Ele elogiou a disposição e a entrega dos jogadores, destacando que eles abriram mão das individualidades para fortalecer o coletivo. O treinador descreveu o São Paulo como um time de luta, que não se entrega e vai ao esgotamento em busca dos objetivos:

"O São Paulo é o time mais guerreiro que eu já peguei até hoje", exaltou Dorival. "E isso nós propusemos e eles aceitaram, entenderam, abriram mão das individualidades para que o coletivo fosse mais forte. É o time de briga, é o time de luta, é o time que não se entrega, é o time que vai ao esgotamento. Aconteceu isso na maioria dos jogos. Porque os caras vão ao esgotamento. Eles se entregam como ninguém. Nunca havia acontecido isso em equipe nenhuma", afirmou.

O técnico ressaltou que o espírito de luta da equipe fez com que os torcedores voltassem a acreditar no São Paulo, mesmo não sendo considerado favorito ao título. O time eliminou equipes como Palmeiras e Corinthians até chegar à final contra o Flamengo, conquistando o torcedor são-paulino ao longo da campanha. Dorival Júnior considera que a reconquista da confiança dos torcedores foi uma das maiores conquistas da equipe, destacando que o São Paulo estava perdendo o apoio da torcida antes de sua chegada, mas conseguiu resgatar essa confiança através do comprometimento e entrega dos jogadores em campo:

"O maior resgate que nós tivemos foi o torcedor passar a acreditar novamente na equipe do São Paulo. Fato esse que não acontecia. Essa talvez tenha sido a maior conquista. Por isso, quando eu falo que as pessoas talvez não percebem, só percebem quando ganha. Se ganha é porque teve, se ganha é porque é unido, se ganha é porque é participativo, se ganha é porque é amigo… Mas esse time já havia ganho seu torcedor muito antes. E estava perdendo, e não era questionado. Por quê? Porque deixava em campo, se entregava em campo", resumiu.